I
1.As características do diário são: a descontinuidade e fragmentação, pois a acção é dividida por fragmentos. Assim, o seu início é demarcado pelas datas. Constitui um local onde existe um reconhecimento de “eu”: “Fui chorar…”, “Ouço isto…”. Como este diário foi publicado, por vontade do autor ou não, perdeu um pouco do cunho íntimo, pois estaria ao dispor de qualquer pessoa. Assim, também são expressas opiniões cujo carácter é mais social: “Grande discussão…”. O diário não tem uma calendário, as pessoas escrevem como e quando querem. Os diários nascem sobretudo da necessidade que o autor tem de dialogar com alguém.
2.
2.Os elementos de referência deíctica pessoal são: pronomes pessoais como:”Eu”, “mim”, “me”; verbos na primeira pessoa do singular como:”Defendi”, “sei”. Isto, porque remetem para o sujeito da enunciação, existindo um “tu” subentendido. Dêixis espacial: “aqui” que se subentende, remetendo-nos para o espaço de escrita; “cá” demonstra-nos “onde?”. Dêixis temporal: “hoje” que se subentende indicando o que está a acontecer; aquilo que nos remete para factos anteriores são verbos como: “Defendi”, “existiram”.
3.Primeiro: morte de Fernando Pessoa; segundo: “Tanto pesa uma arroba de terra, como uma arroba de filosofia; Terceiro: “…publicação de manuscritos ou não depois da sua morte.”
4. A expressão significa que, se um escritor não quis publicar algo, não é depois de morto e contra a sua vontade que o deviam fazer.
5. No primeiro excerto, o autor lê uma notícia no jornal: Fernando Pessoa morreu. Miguel Torga sente-se triste e revoltado por Portugal não lhe ter atribuído o devido valor.
No seguinte, enquanto estava numa estação de comboio, ouviu alguém a dizer algo com a qual o escritor não concordava. Isto, porque ele próprio viu a tristeza na cara do seu vizinho, quando o seu boi morreu e não permitia que dissessem que este tipo de pessoas anda sempre feliz.
No terceiro excerto, é confrontado com a possibilidade de ser publicada uma obra de um escritor morto e, não concordando com isto, dá os seus argumentos.
6. I excerto – protótipo narrativo.
II excerto – protótipo argumentativo.
III excerto – protótipo argumentativo.
7. Esta afirmação é correcta, porque no diário o autor escreve para desabafar, mas sempre tendo segredos. Alguns diários, que são íntimos, acabam por ser publicados, e isto foi o que aconteceu com as páginas de diário transcritas.
II
1.
renome: prefixação (re+ nome)
prolongamento: derivação por parassíntese (pro+ longa+mento)
filosofia: composição morfológica (filo+ sofia)
espontaneamente: derivação por sufixação (espontâneo+ mente)
caixão: modificação por sufixação (caixa+ ão)
3.
1- FENPROF
2- Exponorte
3- Hambúrguer
4- Auricular
5-ESPL
4.F;V;F;V
5.A
6.F;V;V;F;V.
7.
A- existência – adj. Que indica o que é relativo à vida.
B – velho – adj. Quando se é velho.
C – íntimo – adj. Quando há a característica de ser íntimo.
D – paradoxo – adj. Algo que tem dois lados.
E – atemporal – adj. Que indica que não tem tempo; o tempo não é importante.
III-
8.Resumo ou síntese.
Thursday, June 7, 2007
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