I
1.Ashanti é uma rapariga africana elegante, com 28 anos, um metro e oitenta e dois de altura e com um rosto perfeito. Psicologicamente, Ashanti era carinhosa, conversadeira, persistente e lutou por um futuro diferente daquele que era de se esperar se continuasse no seu país natal.
2. Esta crónica está incluída na rubrica da revista Xis “Conversas com o espelho”, porque nesta rubrica devem ser apresentadas crónicas que demonstrem a vida de alguém numa perspectiva mais íntima, como se o leitor ou o jornalista fosse o espelho da pessoa que vai servir de motim para o texto.
3. a) Significa que Ashanti foi viver para Itália quando tinha 15 anos, porque queria fugir das atrocidades que sofreu em África.
b) Diz-nos que o que aconteceu a Ashanti, aconteceu a muitas outras raparigas, por mais triste que pareça.
c) Ashanti não era feliz, não tinha o brilho, mas sendo modelo ela tem de exteriorizar o brilho da sua beleza. Este destina-se aos outros; ela não o sentia.
4. Ashanti relata-nos a “estória” de um pássaro que, para não morrer à fome, vendeu as suas assas a um rato. Depois, ficou em terra a ver o rato voar. Isto foi o que aconteceu a Ashanti: em África não tinha condições dignas para viver e, quando foi para Itália, vendeu a sua imagem.
5. Nesta crónica, a autora expressa a sua opinião em relação à vida de Ashanti: “Penso em Ashanti como um espécie de metáfora do mundo da moda: as roupas que veste não são suas.” Uma outra característica da crónica é o facto de existirem marcas da primeira pessoa, referenciando a autora do mesmo: “comigo”, “contou-me”, “Penso”.
6. dois recursos expressivos presentes no texto são: comparação (“O seu brilho, como o dos holofotes…”) e a enumeração (“Ela: 28 anos, um metro e oitenta e dois da mais pura elegância… refulgente.”).
II
1. 1.1. A narradora acreditava que o seu brilho, como o dos holofotes, destinava-se a iluminar os outros.
2. Na expressão “Talvez porque poder e prazer estejam intimamente associados” está presente o acto ilocutório assertivo, sendo que a autora não tem a certeza, mas apresenta uma explicação possível.
2.1. Os homens têm medo do prazer feminino, talvez porque prazer e poder estaem intimamente ligados.
3. …fosse tratado…poder-se-ia…se aproveitam…previne-se…eliminam-se.
TEXTO B
3. 3.1. O conector é a conjunção adversativa:mas.
3.2. A primeira parte podia ter o título: “O que é um bom sono”. O título da 2ª parte podia ser “ Conselhos para a qualidade do sono.”
3.3. Primeira parte: acto ilocutório dominante é o assertivo: “Dormir bem é…”. Na 2ª parte, o acto ilocutório dominante é o directivo: “Vá para a cama…” e “Durma na escuridão…”.
3.4. O tempo e o modo verbal dominante na segunda parte do texto é o imperativo.
III
Composição.
P.S: As correcções foram feitas em conjunto com a Inês Barros, pelo que por vezes poucas alterações se notem.
Saturday, June 9, 2007
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